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Empenhe-se,
com todo o cuidado, para manter-se longe do monstro da incredulidade.
Ela desonra a Cristo. Se O insultarmos, tolerando a incredulidade, Ele
afastará sua presença visível. É verdade que a incredulidade é uma erva
daninha cujas sementes nunca podemos tirar inteiramente do solo, mas
devemos tirar a raiz com zelo e perseverança.
Entre
as coisas detestáveis, a incredulidade é a que mais devemos odiar. A
sua natureza injuriosa é extremamente maligna: aqueles em quem ela se
manifesta e os que a praticam são todos prejudicados por ela. Em seu
caso, ó crente, a incredulidade é a coisa mais ímpia, visto que as
misericórdias de seu Senhor, no passado, aumentam a sua culpa ao duvidar
dEle no presente.
Quando
você desconfia do Senhor Jesus, Ele pode clamar: "Eis que farei oscilar
a terra debaixo de vós, como oscila um carro carregado de feixes" (Amos
2.13). Duvidar do Senhor Jesus é o mesmo que colocar em sua cabeça uma
coroa de espinhos muitíssimo agudos. É bastante cruel da parte de uma
esposa desconfiar de seu esposo fiel e amável.
O
pecado de incredulidade é desnecessário, tolo e sem justificativa. O
Senhor Jesus nunca nos deu o menor motivo para suspeitas e sente-se
triste quando duvidam dEle aqueles aos quais demonstra afeição e
veracidade. Jesus é o Filho do Altíssimo e tem riquezas ilimitadas. É
vergonhoso duvidar do Onipotente e desconfiar do Todo-Suficiente.
Os
celeiros do céu não se esgotarão pelo saciar de nossa fome. Se Cristo
fosse apenas um depósito de água, logo acabaríamos com a plenitude dEle.
Mas quem pode secar uma fonte? Ele tem suprido as necessidades de
miríades de espíritos; e nenhum deles tem se queixado de escassez de
recursos nEle.
Lance
fora esse traidor chamado incredulidade, pois seu único alvo é destruir
os laços de comunhão e fazer-nos lamentar um Salvador ausente. Morte ao
traidor chamado incredulidade! Meu coração o abomina!
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